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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Desligue o modem e vá ler um livro

Pra quem não sabe, hoje, 23 de abril, é o Dia Mundial do Livro. A data foi escolhida por ser o dia em que morreram Cervantes, Shakspeare, e Garcilasco de la Vega, três autores importantíssimos para o universo literário. (Podem me apedrejar, crucificar e fazer cócegas, mas eu não faço ideia de quem é Garcilasco de la Vega, maenfim, se o cara tá do lado do Miguelito e do Will, é gente fina)

Daí você pensa: "Como comemorar o dia do livro?" e a gente responde: LENDO, ORAS! Assim, a gente resolveu te dar três dicas de livros sensacionais que você não deve, não pode e, por favor, não morra sem ler.

Dica do Laranja: O Guia do Mochileiro das Galáxias, Douglas Adams

Não entre em pânico

Genial. É a melhor palavra para descrever essa trilogia de quatro livros mais um que conta a história de um bando de malucos viajando pelo espaço e pelo tempo e encontrando as criaturas mais bizarras do universo. Literalmente. Douglas Adams, além de ter uma narrativa deliciosa, critica a sociedade, o governo e tudo o mais, zoa da cara do leitor - e da própria - a todo momento e nos apresenta personagens me-mo-rá-veis, como o andróide paranóico Marvin (sim, ele inspirou o Radiohead).

Dica do Marcelo: As Vantagens de Ser Invisível, Stephen Chbosky

A gente aceita o amor que acha que merece

Primeiro livro do norte-americano Stephen Chbosky, As Vantagens de Ser Invisível é uma história contada através das cartas que Charlie - um garoto que vive seus medos e angústias com toda a intensidade que um adolescente pode sentir - envia para um amigo. É pra rir, pra chorar, e principalmente, é pra se sentir como Charlie. Pelo simples fato de ele ser como todos nós somos. Altamente recomendado. Além de tudo, o livro é cheio de referências musicais que fazem todo o sentido inseridas no contexto. Como diria o Charlie, "não há nada como a respiração profunda depois de dar uma gargalhada. Nada no mundo se compara à barriga dolorida pelas razões certas".


Dica da Mell: Alice - edição comentada, Lewis Carrol

Feliz desaniversário

Toda vez que alguém me pergunta "qual a melhor edição de Alice?" eu repondo sem pensar duas vezes: "Edição comentada". Nela, além da melhor tradução já feita para o português, rolam notinhas pelo livro inteiro esclarecendo cada uma das referências e trocadilhos que Lewis Carrol inseriu na história. Além disso, tem TODAS as ilustrações originais de John Tenniel, e um capítulo inédito do Através do Espelho, que foi limado do livro original porque o ilustrador não sabia desenhar um "Marimbondo de Peruca". Completíssimo e recomendadíssimo.
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Pronto, agora vai ler os três e depois volta aqui pra contar.

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