
Particularmente, nunca fui um grande fã do LH, embora os ache uma banda do caralho, com letras e melodias sempre certas, redondinhas e, ui, tocantes. Acho que eles são uma das melhores bandas que o Brasil já teve (nosso Radiohead? opa, polêmica à vista), e claro, muito disso é mérito do Camelo. Mas conheço o suficiente pra dizer que achei "Sou" bem diferente de LH, embora em alguns momentos algumas coisas me remetam a banda ("Mais Tarde", por exemplo), mas não acho que isso seja um defeito, visto que as duas "obras" são do mesmo autor.
"Sou" com certeza entrará para as listas de "melhores de 2008" (pelo menos para a minha), e Marcelo Camelo já está na lista de "melhores letristas de sempre" (pelo menos na minha, também). Em disco, ele já provou que sabe se virar sozinho, sem o apoio da "cozinha" do LH.
Resta saber se, no palco, ele consegue segurar a onda sem a presença marcante de seus companheiros de banda (Camelo se apresenta com a banda Hurtmold na turnê de seu disco solo). E isso Belo Horizonte comprovará hoje, em apresentação única no Palácio das Artes (chi-quér-ri-mo, by da way).

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